Caminhar pelas vielas, onde imagens se anunciam, ora belas, por vezes indecisas. Um respirar pleno, alívio de aroma fresco no ar, sempre novas janelas abrem trazendo em seus parapeitos horizontes perfumados de azul. Caem folhagens e gotas nas sombras filhas do sol. Só passarinhos. Livres, deslizam como que ilustrando as nuvens. E um pensamento visita uma angústia bem morada no meu peito, escondida de meus anseios cotidianos: que universos infinitos, que caminhos desconhecidos restarão tão assim... Apelo ao literato, mundo que abarca todos os estranhamentos.