sexta-feira, 28 de junho de 2013

Surdoués. Uma tempestade sobre um crânio.

Um turbilhão agita os pensamentos, as representações, as lembranças, as frases tanto repetidas, os medos escondidos... mas eu sei também que as faíscas de pensamento reacendem esta vivacidade intelectual sempre intacta e com a qual, apesar de tudo, o adulto sobredotado continua a se conectar. Em segredo.
http://osobredotado.blogspot.com.br/2013/07/surdoues-uma-tempestado-sobre-um-cranio.html

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Casulo.

Je m'enferme dans mon cocon. C'est naturel pour mon être.
Inexiste o tempo, em moldes. Ascendo ao teor da vida.
Em seus meandros e em seus discernimentos.
Parte do que escrevo, por vezes qualificado de belas-letras pelo entendimento comum, não o se denomina, ainda que aptas a bem sê-las; o que escrevo é a inextricável profundidade de pensamentos em que se assentam minhas percepções. Poucas pessoas que os lêem se aproximarão tampouco do limiar deles; então por vezes, despercebidos ao restante de leitores sobejarão meus escritos estes em seus mais amplos significados. Ainda assim serão vistos. E inoculados. Despertos, das memórias.

Viviane Anetti

sábado, 1 de junho de 2013

O que é lá-além, não se diz sabe


Tenho ilhas de serenidade onde posso respirar e encontrar um mundo que me parece.  Atenção ao que é puro, autêntico, absoluto, verdadeiro. Reino único, lugar de amplidão, e os sentidos, extensos. 
Não participo da engrenagem muitas vezes ensandecida do cotidiano das gentes - especialmente daquilo a que chamo de inconsequente coletivo - mas de algo que sobrevive e se mantém acima delas. Percebo e me guio por este Algo. Sem pessoalidades, vejo ideias em movimento. Minhas razões, dos melhores tecidos.
A solidão mais compensadora donde provenho e me sustento, imersa.

E tudo o que escrevo nasce do muito sentido. Vêm palavras em torrente, de amontoado, num encadeamento atraente por final, não preciso pensá-las. É o maravilhoso em movimento.
Viviane Anetti