quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

FLIP. Eu fui.

Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. Eu fui! Escrevi,...
Palavras em festa.
Risos demasiados nos bares, a captar a ínfima poesia do cotidiano.
A alguns momentos a música a trilhar os caminhos do ar. Ainda assim existem, as canções das vozes em multidão, dos copos estalando sobre as mesas, descansadas nas esquinas das praças.
Um caldo verde vem do fogo, sobreposto em louça branca, aquece meu paladar, e bonito, acaricia meus olhos com sua cor de folhagem e creme brando.
Alimento aquecido, deixa a noite gostosa.
Pão e azeite, pimenta e aipim. Provável sonho de prazer gastronômico. As luzes da literatura cintilam no teatro aberto.
E o chocolate, de tão quentinho, repousado pela xícara, atiça minha felicidade.
Bonecos no jardim constroem sombras na noite, de fantasia.
Minha vontade é fazer uma caminhada incessante e vagarosa, pela madrugada, vendo sabores, sentindo tons, sopesando imagens.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O lado jornalista de Dostoiévski

'Li sobre o lado jornalista de Dostoiévski. Se ele fosse vivo, seria um blogueiro dos mais pesados da internet.
Toda a vida de Dostoiévski está ligada ao jornalismo, e expor suas ideias era sua prioridade.'
'No caso de Portugal, houve a mistura do latim vulgar com a língua imposta aos povos ibéricos e esta sofreu influências de línguas bárbaras e árabes. Troca de vários elementos linguísticos no Brasil ~ linguagem falada.'

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Agrofloresta sintrópica

Por que a agrofloresta sintrópica pode regenerar QUALQUER continente deste planeta?
Confira o trecho da palestra (parte 1) de #ErnstGotsch diretamente de Lisboa.
A inteligência da natureza; As relações inter e intra-específicas; As leis universais que regem o princípio da Agricultura Sintrópica.
Se inscreva em  www.agroflorestadofuturo.com.br para saber o passo a passo para Empreender em Agrofloresta do Futuro. Ainda da tempo de recuperarmos nosso habitat.
Lembre-se que a inteligência é a do UNIVERSO e não do homem. Somos parte disso.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

'Carpe Diem', Walt Whitman

“Carpe Diem”, o belo e encantador poema de Walt Whitman que irá motivá-lo a lutar por seus sonhos
Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizada como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.
Vindo da decadência do império Romano o termo Carpe diem era dito para retratar o “cada um por si”, devido o império estar se desfazendo, naquele momento a visão de que cada dia poderia ser realmente o último era retratado pela frase que hoje é utilizada como uma coisa boa, porém sua origem vem do desespero da destruição de um grande império antigo.
No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, o personagem de Robin Williams, Professor Keating, utiliza-a assim:
“Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurrar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? – Carpe – ouve? – Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas.”
O poema relacionado à ideia de Carpe Diem, de autoria de Walt Whitman, utilizado como mote no filme:
Aproveita o dia,
Não deixes que termine sem teres crescido um pouco.
Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desalento.
Não permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Nos derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não caias no pior dos erros: o silêncio.
A maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela, sobre as pequenas coisas.
Não atraiçoes tuas crenças.
Todos necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em um inferno.
Desfruta o pânico que provoca ter a vida toda a diante.
Procures vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.
Não permitas que a vida se passe sem teres vivido…

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

nunca proferi diagnósticos assim, porém rascunhava algo do mesmo teor, no alambrado dos pensamentos.
alta sensibilidade ~ canto nos ramos das ideias
(ano 2014)

'Se', um dos mais belos poemas de todos os tempos.

https://www.revistapazes.com/conheca-se-um-dos-mais-belos-poemas-de-todos-os-tempos-de-rudyard-kipling/?fbclid=IwAR1p_0FzGMNbzgoSw7OdO0dw4BKllqoFM4JO2AaqaiRv1SmPnvVXANlCtp4
'If'', de Rudyard Kliping
O poema “Se | IF”, escrito em 1895 pelo escritor anglo-indiano Rudyard Kipling (Prêmio Nobel de Literatura – 1907) e publicado pela primeira vez em 1910 numa coletânea de contos e poemas intitulada “Rewards and Fairies”.
Se
Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;
Se és capaz de pensar –sem que a isso só te atires,
De sonhar –sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;

De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: “Persiste!”;
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais –tu serás um homem, ó meu filho!

.

If
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don’t deal in lies,
Or being hated, don’t give way to hating,
And yet don’t look too good, nor talk too wise;
If you can dream–and not make dreams your master,
If you can think–and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you’ve spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build ‘em up with worn-out tools;
If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: “Hold on!”

If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings –nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds’ worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that’s in it,
And –which is more– you’ll be a Man, my son
– Rudyard Kipling [tradução Guilherme de Almeida]
LP Paulo Bonfim, Guilherme de Almeida. gravadora RGE. selo Prosa e Poesia, 1989. Poema “Si” | “If”, de Rudyard Kipling.

sábado, 13 de outubro de 2018

que sensações o cotidiano, na cafeteria, folheando bem viver, ah, que delícia, esquina-cone que trafega gentes, navios, pressas e devaneios

terça-feira, 2 de outubro de 2018

À cause d'une bonne adresse, je traverserais toute une ville, un pays, le monde...!

domingo, 26 de agosto de 2018

Origens remotas
Sair no risco, pisar o piso, da passarela nela falta pés em conluio com a terra, o solo vivo, tenro, históricas origens aletradas em tão passado barro.
Dizer daquilo que moro.
Da morada torna-se pertencente.
Habitar uma estória contada.
Toda a mata tem ouvidos. O que ecoa lá não é deste mundo não.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Ventos. Mar Mediterrâneo.

Os oito ventos clássicos na bacia do Mar Mediterrâneo são os seguintes:
- Tramontana – vento de norte, afuracanado, muito frio e seco. O nome é italiano, com o significado de norte ou de estrela polar, com origem no latim transmontanus.
- Gregal – vento de nordeste, frio e intenso, que sopra da Grécia. O nome provém do italiano grecale, por referência à ilha grega de Zaquintos ou Zante.
- Levante – vento de leste, tipicamente estival no Mediterrâneo central. Também chamado euro. Na costa algarvia, o levante é o vento que se faz sentir das direções de leste e sueste, oriundo do Estreito de Gibraltar e costa leste de Espanha.
- Siroco / Sirocco – vento de sudeste, muito seco e muito quente com origem no Saara. Em Portugal continental é conhecido como suão, ou sulano, e na Madeira como leste.
- Austro / Ostro – vento de sul, fraco. Conhecido também como mezzogiorno em Itália.
- Libeccio / Áfrico – vento de sudoeste, húmido e violento; também chamado ábrego. Temido por provocar mau estado do mar e chuvas muito intensas. A palavra italiana libeccio tem origem latina e grega, com o significado original de líbio.
- Ponente / Poente – vento de oeste, tipicamente estival. Também chamado Zéfiro, o vento brando, suave, quente e agradável.
- Mistral – vento de noroeste, frio, seco e muito violento, canalizado pelo vale do Ródano; sopra no fim do inverno. Semelhante ao bora do Mar Adriático. O nome tem origem no occitano do Languedoc, com o significado de magistral. Tem nomes com o mesmo significado noutras línguas, como por exemplo maestrale em italiano, mestral em catalão, majjistral em maltês ou bentu maestru na Sardenha.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

"Quando uma criança compreende que nossos irmãos animais não são brinquedos
E considera a vida deles tão valiosa quanto a sua própria
Isso nos dá esperança."
(Julio Vicuna)

Compaixão por animais vira matéria em escolas públicas e privadas na Índia

quarta-feira, 15 de agosto de 2018


Sim... tenho prazer em criar blogs, aliás lá em 2010. Desde sempre fazendo anotações e anotações em todos os lugares, escrevendo, lendo. Nada mudou com o advento do blog, mas isso de elaborar e escrever e ilustrar livremente acho verdadeiramente um prazer, e congrego algo nesse almanaque virtual. Conforma-se à minha liberdade!

terça-feira, 14 de agosto de 2018

📝🍇🍷 • escritos beirando o alimento, colheita de ideias, enliabradas, endiabradas em livros, liar solitudes... 💫 📚 🍃


A tarde cumprindo seu momento mais íntegro. 🌳🌻 💛


crédito foto: Viviane Anetti

sábado, 21 de julho de 2018

Sorve Plenitude

🍃 Saciedade do tempero no pão, ressalta a maciez, relva de perfume, beleza química do alimento.
Conjunção que une, adjetivo que absorve o paladar, que se perde na plena satisfação, aos céus...
... As palavras como substantivos fazem a gente saborear a frase do prato principal... E nada como os temperos para adjetivar espetacularmente nossas sensações, numa mistura de versos rimados. Então os acentos, as conjunções, as exclamações, adicionando molhos e azeites ancestrais a esta bela prosa poética diante de mim, entremeada de talheres e delicados guardanapos. Não! Deixem as estrofes para o verso final, o líquido alquímico da bebida fresca e rara. Os verbos fazem, criam, cozinham, decoram todo este grandiloquente pequeno banquete. De Viviane Anetti para todas as cozinhas poematizadas do mundo. 🌿
Viviane Anetti.

José Saramago. A Bíblia.

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=890851914458313&id=100006005384638

sábado, 30 de junho de 2018

Religião

*Texto de Pierre Teilhard de Chardin (Nascido em Orcines, 1 de maio de 1881 — Falecido em Nova Iorque, 10 de abril de1955), que foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que tentou construir uma visão integradora entre ciência e teologia:*
*"A religião não é apenas uma, são centenas.*
*A espiritualidade é apenas uma.*
*A religião é para os que dormem.*
*A espiritualidade é para os que estão despertos.*
*A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.*
*A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.*
*A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.*
*A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.*
*A religião ameaça e amedronta.*
*A espiritualidade lhe dá Paz Interior.*
*A religião fala de pecado e de culpa.*
*A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..*
*A religião reprime tudo, te faz falso.*
*A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!*
*A religião não é Deus.*
*A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.*
*A religião inventa.*
*A espiritualidade descobre.*
*A religião não indaga nem questiona.*
*A espiritualidade questiona tudo.*
*A religião é humana, é uma organização com regras.*
*A espiritualidade é Divina, sem regras.*
*A religião é causa de divisões.*
*A espiritualidade é causa de União.*
*A religião lhe busca para que acredite.*
*A espiritualidade você tem que buscá-la.*
*A religião segue os preceitos de um livro sagrado.*
*A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.*
*A religião se alimenta do medo.*
*A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.*
*A religião faz viver no pensamento.*
*A espiritualidade faz Viver na Consciência..*
*A religião se ocupa com fazer.*
*A espiritualidade se ocupa com Ser.*
*A religião alimenta o ego.*
*A espiritualidade nos faz Transcender.*
*A religião nos faz renunciar ao mundo.*
*A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.*
*A religião é adoração.*
*A espiritualidade é Meditação.*
*A religião sonha com a glória e com o paraíso.*
*A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.*
*A religião vive no passado e no futuro.*
*A espiritualidade vive no presente.*
*A religião enclausura nossa memória.*
*A espiritualidade liberta nossa Consciência.*
*A religião crê na vida eterna.*
*A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.*
*A religião promete para depois da morte.*
*A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.*

*"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual...*
*Somos seres espirituais passando por uma experiência humana..."*
●●●
''(...) Em consequência, o problema religioso restringe-se tão-somente à esfera do humano. Trata-se de decidir se, no conjunto das coisas e no curso da vida, existiria um tipo de finalidade que autorize o homem a considerar-se o centro de interesse para um poder sobre-humano. O problema religioso remete assim ao problema do orgulho.''
Les Essais. Montaigne.

domingo, 6 de maio de 2018

Mercado mil perfumes

Os feirantes já estão montando suas tendas aqui na rua ao lado de minha casa 🏡. Ouço toda sexta-feira seu traquinar, na florada do amanhecer, quando a noite ainda dorme ✨.  Mercado de rua é encantador. Eles têm o dom da palavra e do bom humor. Eu me divirto, em meio às frutas frescas e verduras tenras. Que delícia! 🍐🍑🍒🍅🍓🍎🍈🌱🍯

Astrouniverso

De madrugada, esta noite veste o seu sono mais leve, de outono, quando caem as folhas 🍃 e a brisa acarinha a alma. 🍃 🍃

domingo, 29 de abril de 2018

Se estou nos lugares? Não estou. Algo me foge ao entendimento. Não é lá. Lá é apenas uma desculpa, uma permissão, uma olhadela de Deus. Cá, tudo que me rege. É o maravilhoso em movimento.

Consigo me comunicar apenas com alto teor de valores. 
Vivo no algo que sobrevive, que se mantém acima das gentes. 

O espaço é interior. Insaciável procura de ver felicidade. Em conluio com os pássaros, devoro o ar, embebida de Natureza, a que pertenço.





domingo, 22 de abril de 2018

Conhecimento interior. 'Compreender a realidade não é saber sobre eventos externos. É captar a essência das coisas.' ~ Dietrich Bonhoeffer (1906-1945), Alemanha.
Legado eterno. 'Se sabes quando tens o suficiente, és rico. Se levares tuas intenções até a completude, és resoluto. Se víveres uma vida longa e criativa, deixarás um legado eterno.' ~ Lao-se' (século VI A.C.), China.
Dia do planeta Terra!🌎🌳❤🌱  'Hoje, nós honramos a rica e vasta Terra, que sustentou gerações antes de nós e continua a nutrir a vida e inspirar admiração. Com uma estimativa de 4.543 bilhões de anos de idade, a Terra ainda é o objeto único conhecido no Universo e por abrigar vida. É também o planeta mais denso no sistema solar e o maior dos quatro planetas terrestres.' (Google)

sábado, 21 de abril de 2018

🌳🍀

Origens remotas
Sair no risco, pisar o piso, da passarela nela falta pés em conluio com a terra, o solo vivo, tenro, históricas origens aletradas em tão passado barro.
Dizer daquilo que moro.
Da morada torna-se pertencente.
Habitar uma estória contada.
Toda a mata tem ouvidos. O que ecoa lá não é deste mundo não.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

🌳🍃🍀🌿

Santos Sossegos
essence-ciel
Um respirar no peito, alívio de aroma fresco no ar,
sempre que novas janelas abrem trazendo em seus parapeitos
horizontes perfumados de azul. Caem folhagens e
gotas nas sombras filhas do sol. Poemas cantados?
Só passarinhos. Livres, deslizam como que
ilustrando as nuvens.                                                

quinta-feira, 12 de abril de 2018

~ Pequenos seres nós ~

Caminhar pelas vielas, onde imagens se anunciam, ora belas, por vezes indecisas. Um respirar pleno, alívio de aroma fresco no ar, sempre novas janelas abrem trazendo em seus parapeitos horizontes perfumados de azul. Caem folhagens e gotas nas sombras filhas do sol. Só passarinhos. Livres, deslizam como que ilustrando as nuvens. E um pensamento visita uma angústia bem morada no meu peito, escondida de meus anseios cotidianos: que universos infinitos, que caminhos desconhecidos restarão tão assim... Apelo ao  literato, mundo que abarca todos os estranhamentos.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Notes

j'habite où les personnes ne comprennent pas
la conception de mon être et mes pensées
toujours un orgueil naturel
un regard suffit vers l'humanité

et je souris... pourquoi pas?... pour moi
il me paraît comme un assentiment devant toute la création
je suis lointaine à la fois présente

terça-feira, 20 de março de 2018

quinta-feira, 15 de março de 2018

O Astrónomo. O Geógrafo. De Vermeer.

O escritor John McPhee: ~ os geólogos olham para o "tempo profundo" do início da história da Terra (medido em bilhões de anos) da mesma maneira que um astrônomo olha para o "espaço profundo" do universo (medido em bilhões de anos-luz). ~
Imagens: 'O Astrónomo' é uma pintura a óleo sobre tela do mestre holandês Johannes Vermeer, datada de 1668 e conservada no Museu do Louvre em Paris. -  'O Geógrafo' é uma pintura a óleo sobre tela do pintor holandês Johannes Vermeer datada de 1669 e que pertence actualmente ao Städelsches Kunstinstitut de Frankfurt, na Alemanha.

terça-feira, 13 de março de 2018

"Espíritos grandiosos sempre encontram oposição violenta de mentes medíocres." Albert Einstein.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

📃🍀💛 Paulo Bomfim, formado em Direito, jornalista e escritor. Nadador. Poeta brasileiro, membro da Academia Paulista de Letras, conhecido como O Príncipe dos Poetas Brasileiros. Doce amigo, saudade!
Nenhum texto alternativo automático disponível.Nenhum texto alternativo automático disponível.Nenhum texto alternativo automático disponível.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Sossego ~ Sobressaído do sussurro

Sossego ~ Sobressaído do sussurro 

Um lugar chamado Encantado. De Sossego, para Encantado, um pulinho só. Os dois em um, fazem-se sonoros, como se o silêncio sussurrasse bem pertinho dos ouvidos.
Toda a mata tem ouvidos. O que ecoa lá não é deste mundo não. Observem as vozinhas. Dá para imaginar que elas têm feições? "Curucará, curucará"... de repente, no meio dos galhos ou no fundo do céu.

Onde estão as folhas, secas ou tenras, verdes ou cansadas do verde, travestidas em cores desbotadas? Passando pelos sentidos, habitando árvores, colecionando símios sábios. Folhas como que repousadas na terra, assim mesmo a pertence... tornam-se o cio do chão... em meio a frutas tombadas remontam a alimento e dão nome ao outono.

Uma mansarda encabrunhada para os passos de quem a avista ocre.

Um mosteiro esta falta de voz em lugar nenhum.

Quem será que lá habita? Haverá gentes além dela?

O passo-a-passo perpetua-se, os sentidos aguçam-se.

Talvez aquele lugar esteja perto do céu, não exista. Assim tão tranquilo, mas que poderia contar uma história turbulante, percebe-se. Sustentado por algo do além-presente, atemporal.

Vozes que ficam nas pedras e na terra. Frutos que nascem e sangram memória.
Se há vida de humano, onde?
O próximo morro ou mesmo arbusto, confidenciará alguma verdade a porvir? Cloacas de rãs, saúdam a saúde das águas também.
Sombras de gentes, nem um pouco.
Procura-se ouvir um respirar, quem sabe, alguém que olhe ou fale. Silêncio e nem ares de presença humana. Assim. Mas curioso. 
Deitar ao solo fresco, o repouso aguarda, de cima o céu alarga, dos cantos, vêm grilililos. Voadorim dos insetos coloridos, asinhas que perpassam os suspensos desejos.

Viviane Anetti
~ Escrito no campo, em um só tempo de pena,

A imagem pode conter: planta, grama, atividades ao ar livre e natureza

(crédito imagem: Viviane Anetti)

Ilma Risse, em rede social
'-Paulo Bomfim sempre a elogiava, 
agora entendo o porquê!! 
Você é maravilhosa!!'