sexta-feira, 22 de julho de 2011

O nosso idioma

(Na foto, ambos à direita, Nina de Holanda, e Mestre DeRose.)


Do Mestre DeRose, em seu livro Boas Maneiras no Yôga: "Falar ou escrever com erros é uma das maiores demonstrações de que o indivíduo em questão não recebeu um boa educação.
Até quando poderemos declarar, com orgulho, que falamos uma língua vagamente aparentada com a de Camões, a melhor língua literária do mundo?
Para quem fala bem o português, uma palavra errada, uma dicção viciosa, uma concordância mal feita por parte do interlocutor são coisas que causam má impressão. Se quem fala é um instrutor, mais grave ainda, pois trata-se de pessoa que vai instruí-lo! Ademais, somos especializados em público de nível superior. Já imaginou o desconforto que causaria a um cliente culto ter que aprender algo de um profissional que não sabe nem falar corretamente a própria língua?
Eu mesmo já abandonei curso de informática, de anatomia, de Karatê e de outras disciplinas porque era insuportável receber em minha mente os sucessivos insultos à cultura perpretados pelos semi-analfabetos que pretendiam receber o meu dinheiro para ensinar-me alguma daquelas matérias.
Certos erros (De Rose dá exemplos em seu texto) denotam origens humildes e são sinalizadores de casta baixa, mesmo se quem os aplicar for portador de diploma universitário, como vem ocorrendo cada vez com maior frequência."