sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

ascendência, Lycée/Ratatouille/crêpe

Carteirinha do colégio rs ~  au Lycée Pasteur ~ Saudades de minhas professoras francesas e brasileiras
À minha ascendência alemã e italiana, e espanhola, meus avós, (e à distante, francesa), homenagem, adoro: 
Aimes-tu la Ratatouille? Une recette française du XVIII siècle. 
< Um prato rústico, típico da Provença, região de pés mergulhados no mar Mediterrâneo, em que se notam influências espanholas e italianas. O nome significa «picar, triturar», mas podemos traduzir também como «ragoût de legumes». No original francês, ratatouille é um substantivo feminino, também chamado de "ragu grosseiro". Sopa de carne ou peixe picados com legumes cozidos longamente em azeite. >  Em breve, a receita no facebook. https://www.youtube.com/watch?v=4XAFYbIxkcA Ratatouille, o filme, trailer. 

2 de fevereiro: dia de comer crêpe!! 
A festa da Chandeleur ou Fête des Chandelles (que corresponde à celebração do dia de Nossa Senhora das Candeias no Brasil e de Nossa Senhora da Luz em Portugal), é comemorada no dia 2 de fevereiro na França. Essa festa religiosa, celebrada 40 dias após o nascimento de Cristo, era destinada à apresentação do menino Jesus no Templo. Mas antes de se tornar uma comemoração Cristã, os Célticos e os Romanos já celebravam a festa da candeia. Em fevereiro, na Europa, os dias recomeçam a ser mais longos. Então, os crepes sendo redondos e dourados também simbolizavam o sol que voltava finalmente após as longas e frias noites de inverno. (https://www.facebook.com/ColegioLiceuPasteur/photos/a.184521281609856.47446.129670143761637/1011860955542547/?type=3&theater)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Sossego

imagem: Viviane Anetti
Sossego ~ Sobressaído do sussurro            
                                                                                                               

Um lugar chamado Encantado. De Sossego, para Encantado, um pulinho só. Os dois em um, fazem-se sonoros, como se o silêncio sussurrasse bem pertinho dos ouvidos.
Toda a mata tem ouvidos. O que ecoa lá não é deste mundo não. Observem as vozinhas. Dá para imaginar que elas têm feições? "Curucará, curucará"... de repente, no meio dos galhos ou no fundo do céu.
Onde estão as folhas, secas ou tenras, verdes ou cansadas do verde, travestidas em cores desbotadas? Passando pelos sentidos, habitando árvores, colecionando símios sábios. Folhas como que repousadas na terra, assim mesmo a pertence... tornam-se o cio do chão... em meio a frutas tombadas remontam a alimento e dão nome ao outono.
Uma mansarda encabrunhada para os passos de quem a avista ocre.
Um mosteiro esta falta de voz em lugar nenhum.
Quem será que lá habita? Haverá gentes além dela?
O passo-a-passo perpetua-se, os sentidos aguçam-se.
Talvez aquele lugar esteja perto do céu, não exista. Assim tão tranquilo, mas que poderia contar uma história turbulante, percebe-se. Sustentado por algo do além-presente, atemporal.
Vozes que ficam nas pedras e na terra. Frutos que nascem e sangram memória.
Se há vida de humano, onde?
O próximo morro ou mesmo arbusto, confidenciará alguma verdade a porvir? Cloacas de rãs, saúdam a saúde das águas também.
Sombras de gentes, nem um pouco.
Procura-se ouvir um respirar, quem sabe, alguém que olhe ou fale. Silêncio e nem ares de presença humana. Assim. Mas curioso. 
Deitar ao solo fresco, o repouso aguarda, de cima o céu alarga, dos cantos, vêm grilililos. Voadorim dos insetos coloridos, asinhas que perpassam os suspensos desejos.

Viviane Anetti
 ~ Escrito no campo, em um só tempo de pena,

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Jackson Antunes ~ ele reapareceu!...Globo / e na TV Cultura

... à tela da Globo! Estamos contigo, seus admiradores!
Cantador bonito demais, fruto doce da nossa terra.
Então, uma cantoria procês:
https://www.facebook.com/atorjacksonantunes/videos/981007411957551/?theater

Cada dia é uma folia! / bien dans ma peau / canal off~freedom

                        ~ Cada dia é uma folia! ~                                            
Liquidifique alface c/água, até ficar uniforme. 
Após, o espinafre, o aipo, a maçã, a pera 
e bata novamente. 
Coentro, banana e limão no final.

~~ Gratidão! ~~ 

canal off, looking for freedom

              bien dans ma peau 

- encarando as estradas com estilo e conforto

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Amor às palavras, ao meu corpo, ao alimento

Verbo que alimenta
As palavras como substantivos fazem a gente saborear a frase do prato principal... E nada como os temperos para adjetivar espetacularmente nossas sensações, numa mistura de versos rimados. Então os acentos, as conjunções, as exclamações, adicionando molhos e azeites ancestrais a esta bela prosa poética diante de mim, entremeada de talheres e delicados guardanapos. Não! Deixem as estrofes para o verso final, o líquido alquímico da bebida fresca e rara. Os verbos fazem, criam, cozinham, decoram todo este grandiloquente pequeno banquete. Viviane Anetti, para todas as cozinhas poematizadas do mundo.
Declaro amor às palavras e ao alimento.   
*
Confie em seu corpo, em todos os seus recintos, e trate-o muito bem. Ele é seu médico, mensageiro, e seu verdadeiro amigo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Raio de Sol, Cravo Branco, Pena Branca ~ emboladores

https://www.youtube.com/watch?v=-m4H5DAqdes ~ Raio e Cravo no centro da cidade
Inteligência astuta, cultura viva! Cascata de palavras em rimas, improvisação, rapidez e ousadia, vocabulário rico. Eles são eles em essência, nas ruas, nas praças, nos aglomerados de gente, confraternizações, nos ônibus e trens, nas feiras e mercados ao ar livre. Tentar retirá-los totalmente de seu habitat e enquadrá-los, forçosamente irá artificializá-los. Universidades, empresas e programas televisivos procuram atraí-los. Sua manifestação cultural decorre do contato direto com o povo, e os mais variados tipos de pessoas. 
https://www.youtube.com/watch?v=_VBv7xzkuSY no Parque do Ibirapuera-homem de brinco ~ https://www.youtube.com/watch?v=_TW-NkNtSjA Raio e filho  ~
https://www.youtube.com/watch?v=4LxBNrSXSBI Raio de Sol e Pena Branca, solidariedade aos índios Guarani Kaiowá
https://www.youtube.com/watch?v=nzUV2n1EPXU Pelé X Maradona, casal de argentinos, etc.

Raio e Cravo em evento esportivo

                                                          

Pandeiristas levam deboche ao centro
CARLOS BOZZO JÚNIOR 
ESPECIAL PARA A FOLHA
Em uma "crossroad" do centro da cidade, o cruzamento das ruas Barão de Itapetininga e Dom José de Barros, os pandeiristas pernambucanos Almir Leão Cavalcanti, 25, o Raio de Sol, e Robério Barbosa da Silva, 19, o Cravo Branco, são quase imperceptíveis, até o momento em que começam a cantar e tocar.
Nessa encruzilhada, substituem, com suingue e poesia, o blues por coco, embolada e desafio malcriado, que debocham, em versos, do racismo, da discriminação, da corrupção e do diabo.
Filhos da dupla de repentistas Curió e Andorinha, Raio de Sol e Cravo Branco, de segunda à sexta-feira, das 10h às 16h, fazem um círculo d'água no calçadão para demarcar o local de sua performance. Vendem seu trabalho em fitas cassete, ganhando, em média, R$ 60 por dia.
Analfabetos, recorrem à mulher de Raio de Sol, que lê para eles as notícias dos jornais e das revistas, antes de virarem versos. Os músicos já tiveram um disco gravado, mas o sonho persiste: "Se encontrasse Papai Noel, pediria para gravar um CD de forró e embolada, com Dominguinhos tocando sanfona", diz Raio de Sol.
Preso inúmeras vezes por estar tocando na rua, ele se lembra de uma delas, quando o delegado perguntou o que ele estava fazendo ali, na delegacia. "Eu acho que vim cantar para o senhor", respondeu o músico. "Sou repentista, e seu soldado me trouxe não sei por quê. Sou um poeta que canta a música brasileira."
O delegado, aproveitando que uma das investigadoras estava noiva, mandou que ele provasse que era repentista discorrendo sobre o tema casamento.
Raio de Sol não só provou como aglomerou, na delegacia, pessoas que gargalharam de seus versos. Só parou de cantar quando o delegado comprou um de seus discos.
Na saída, Raio de Sol encontrou o soldado que o prendeu e disse: "Se toda vez que você me trouxer o delegado comprar um disco, vá lá e me busque sempre."
(CBJ)

le marché ouvert au ciel

to market to market, oh I love la vie Parisian. Slow, leisurely, gourmet everything, market meandering everyday. ~ Petite Paris

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Viiida!


meditação/telomerase  http://vivianeanetti.blogspot.com.br/2015/05/telomerase.html
L'intestin - notre deuxième cerveau - relation entre émotions et digestion.

https://www.facebook.com/canaloff/videos/818782041564785/?pnref=story canal off. looking for freedom

Jeanne Siaud-Facchin. Des mots qui se comprennent.

https://www.youtube.com/watch?v=EnCdtnPNUbc

https://www.youtube.com/watch?v=z_Sf6XCTWBM .... une façon d'être intelligent
https://www.youtube.com/watch?v=lOzT4wfcFLM  emosensible? zèbre?
les émotions sont determinantes au leur raisonnement
 la pensée en arborescence / une hyperlucidité sur le monde et une pensée toujours en marche / l'autre face de la quête de sens, la quête affective
http://www.cogitoz.com/Upload/Downloads/Chapitrelivre.pdf

cacau

O chocolate é realmente considerado um bom alimento. Contém teobromina e tiramina, duas substâncias que estimulam os neurônios. A teobromina age não apenas no sistema central, mas também sobre o sistema muscular, favorecendo assim o funcionamento do coração.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

[continua] .. de minha estante, '.. ser uma parisiense em qlqr lugar do mundo'

A França é separada em duas categorias. Paris e Province. O que é Province? Tudo que não é Paris. / Em Paris, à meia-noite, é cada um por si. / A parisiense gasta dinheiro da mesma forma que faz regime: quanto mais rígida ela for consigo mesma, mais vezes ela sai totalmente da linha. Então ela decide abrir uma exceção merecida, considerando que precisa de qlqr maneira de um dos objetos inúteis de sua lista: * Um buquê de lírios brancos. Ela adora presentear-se com flores. * Um livro antigo. É exatamente a mesma história que está em uma edição mais recente, mas o prazer de ler é completamente diferente. (...) * Uma massagem com óleos essenciais. Porque isso não é exatamente um luxo, e sim uma despesa médica. * Uma noite romântica em um hotel. O amor não tem preço. * Um conjunto de lingerie de renda. Ou, talvez, só um sutiã... Embaixo, ela se vira.

É um clichê, mas é verdade: todos os parisienses comem queijo. O tempo todo. ... Mas cuidado. O queijo é uma arte, principalmente o camembert. Ele deve ser comprado de preferência em uma loja especializada. Mas os parisienses mais esnobes farão o seguinte: comprarão um prato de queijos da melhor queijaria de Paris, mas comprarão o camembert no supermercado, da marca Le Petit. O camembert deve ser comido molengo, ou seja, com o recheio descolando da casca. Os mais durinhos serão recusados sem segunda chance.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Lulu Santos ~~~ em Santos

Meu super ídolo, do rock tropicalíssimo, canções inesquecivelmente lindas ~ gente fina, elegante e sincera ~ uauuuu! Lulu, 'tamo junto', rs,
Prefeitura de Santos. 'O Lulu Santos gosta tanto de vocês que dessa vez preferiu não esconder. O que ele vem fazer na Cidade no dia 24/01 também não está subentendido e já é de conhecimento geral: showzaço DE GRAÇA na praia em comemoração ao aniversário de #Santos470Anos! Fique com essa ideia na sua cabeça: ela tem toda a pretensão de acontecer.'
... ... ...
24.1.2016: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cidades/multidao-acompanha-show-do-musico-lulu-santos-na-orla-da-praia/?cHash=47dea7f3919254ad2a305f5756e1ced7 - A Tribuna - show - multidão.
Um imenso luau com Lulu Santos, que arrastou multidão para a orla de Santos! Lua cheia e céu lindo! Parabéns, minha cidade, eleita a melhor para se viver, e pela UNESCO, a mais criativa!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

~Um restaurante indiano~
O caprichoso ventilador sussurrava,
alvissareiro de tempos ancestrais,
e saíamos, doces (gulab jamun), de nossas palavras,
ensimesmados de sabores primordiais.

gulab jamun - bolinho de leite indiano, mergulhado em água de rosas.

domingo, 3 de janeiro de 2016

direto de minha estante, dois livros charmosos ~ trechos

'... uma parisiense * em qualquer lugar do mundo' (Sophie, Audrey, Caroline, Anne). 'Um livro divertido e inspirador que desvenda o jeito de ser das francesas. Com dicas nem sempre politicamente corretas, é claro...'
' As parisienses mais famosas são estrangeiras. É verdade... frequentemente, a parisiense vem de fora. Ela não nasceu em Paris, mas lá renasceu. Por exemplo:
Maria Antonieta, austríaca. Joséphine Baker, americana de Missouri, umas das maiores estrelas parisienses, não adotou apenas a nacionalidade francesa, mas tornou-se francesa de corpo e alma: juntou-se à resistência durante a Segunda Guerra Mundial, ficou famosa com a música J'ai deux amours, mon pays et Paris. Romy Schneider, a atriz de Sissi, a imperatriz descobriu em Paris a imprudência, o inconformismo e as noites em claro. Os franceses se apaixonaram imediatamente por essa vienense, admiravam seu charme, sua gentileza e sua fragilidade. Jane Birkin, inglesa, lições atemporais de estilo: o jeans usado, o trench coat, os tênis. '
~ No Café de Flore. Ela levanta o cardápio com as duas mãos. Como sempre, a mesma ideia assoma em sua mente: isso não é um cardápio, e sim um mapa. Uma expedição íntima, caótica, complicada, pela selva das suas neuroses alimentares. E, entretanto, ela sabe que terá que achar seu caminho sem tropeçar, sem deixar de sorrir e, sobretudo, sem transparecer todas as dúvidas que assomam o seu pensamento. Será que o homem em frente a ela se dá conta da dificuldade que é ser uma mulher nessa cidade?
É uma aventureira, e o demonstra orgulhosamente. Ela instaura uma diferença clara entre ela e as outras mulheres. Expõe sua audácia sem disfarces, sobre a mesa, como um troféu.
~ Ela não deixa de existir no dia em que tem um filho.
~ Escrever cartas que nunca serão enviadas * Gastar uma fortuna em lingeries que tampouco serão mostradas. * Amar com a mesma violência três homens em uma semana. * Viver com alguém na cabeça sem ao menos saber o seu nome. Eis o segredo da parisiense, o que mantém suas bochechas rosadas e o sorriso em seus lábios. Seu amor pelo amor. E ainda que o objeto amoroso mude, ainda que ela seja capaz de hoje amar um e, amanhã, outro: o sentimento perdura. Ela é completamente fiel, mas nem sempre ao mesmo homem.
~ Um processo de cristalização. Com o amor, é igual. No momento do encontro, o objeto amoroso está coberto de um verniz de perfeição que o torna extraordinário. Pelo menos foi assim que Sthendal, o escritor do século XIX, descreveu o estado amoroso em seu livro intitulado Do amor. Segundo ele, a cristalização é um estado passageiro, semelhante à loucura obsessiva, no qual o outro é idealizado. Frequentemente, a situação se extingue em pouco tempo. Mas com as parisienses é diferente. A parisiense é apaixonada pelo amor. Enlouquecidamente. Toda sua vida gira em torno dos batimentos de seu coração.
~ Elas são imperfeitas, desorganizadas, imprecisas, chegam até a ser engraçadas, atenciosas, curiosas, herdeiras de uma arte de viver tipicamente francesa. Fora da França, é uma fonte infinita de curiosidade. De onde vem esse jeito blasé, esse modo de ser chique sem parecer se esforçar nada para isso? Como elas cultivam essa forma tão particular de cabelo despenteado?
~ Esse desejo bem francês de transformar a própria vida em romance.
~ Se houver apenas um suéter no seu armário, que seja de caxemira. - Disfarce o esforço. Tudo deve parecer fácil e leve. - Que o seu look tenha sempre um detalhe descuidado. Já que o diabo está nos detalhes. -  Cultura é como consumir produtos frescos: deixa a pele rosada.  - Você é sua própria heroína, antes de mais nada. - Corte você mesma seus cabelos. - Esteja pronta para transar. Domingo de manhã na padaria, ao comprar no meio da noite, ou esperando as crianças na frente da escola. Nunca se sabe. 
A moda domina o mundo. As parisienses dominam a moda.
~ A parisiense pensa que é um modelo a ser seguido. Inunda o mundo com seus conselhos de vida em seus blogues ou livros. Ela já entendeu tudo.
Por exemplo, a parisiense deseja sempre se passar pelo seu médico - ela é um gênio. Dentista - não há nenhum à altura da arcada dentária dela. Ginecologista - o dela é o mesmo da Catherine Deneuve, claro. A parisiense, não satisfeita em ser esnobe, é tão esnobe que não sente nenhuma vergonha em gritar isso aos quatro ventos. E qual é o problema? A parisiense é arrogante.
Ela se cultiva da mesma forma que cultiva rabanetes na varanda: com amor. A parisiense está sempre atrasada. Ela tem coisas importantes para fazer, ao contrário de você. Ela nunca se maquia para um encontro romântico. Claro. Ela é naturalmente linda. Não precisa disso. Por outro lado, é capaz de passar batom antes de ir à padaria no domingo: e se ela cruzar com um conhecido? Se ela atravessa a rua fora da faixa? Ela se justifica dizendo que tem uma natureza rebelde. Aquelas pessoas na fila do sinal a deixam agoniada. Se eu tivessse que definir a parisiense em uma só palavra, essa parisiense que eu conheço tão bem, a palavra seria maluca.
~ O que não entra no armário de uma parisiense: logotipo. Você não é um outdoor. (...) Bolsa de marca falsificada. É que nem implante de silicone. Não é assim que se supera um complexo.
Na verdade, se a parisiense pudesse passar a vida toda usando só um trench coat da Burberry com nada por baixo, estaria no paraíso.
~ A virtude da peça nobre. Basta uma única peça: aquela que a gente usa quando precisa se sentir forte. A parisiense garimpa os brechós, as pontas de estoque ou o eBay. E lá, acha aquela peça que usará por toda a vida.
Uma peça cara, mas sobretudo imponente. É essencial que o resto do look seja simples. A peça nobre não é "chamativa", ela é um segredo. Uma peça atemporal, acima da moda. Que não seja exagerada, que não exiba a marca. Supérfluo absolutamente necessário, a peça nobre é uma atitude, uma arma a tiracolo, que faz com que a gente se sinta bem-vestida, invencível.
~ Ao natural. Como cuidar de si mesma de forma a levar a crer que você não cuida de si mesma. É a arte da beleza em sua versão parisiense.
Ela cultiva um tipo de caos capilar com diferentes níveis. Mas não se engane, é uma bagunça muito organizada.
... que os fios ganhem um peso que faz com que eles tenham um belo volume, quando presos em um coque.
~ A pele deve parecer natural. A pele deve ser mostrada, revelada, despida. Como? As francesas evitam usar base, que tem o mesmo efeito de uma mortalha, ela unifica; logo, banaliza.

Mais em breve... 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

novos e constantes estímulos, amizades com diferentes tipos de pessoas, boa alimentação mental, paixão, amor, compaixão, deslumbramento ~ hormônios de ótima qualidade na corrente sanguínea, encantamento, core, centro do corpo, leveza, tranquilité, respiração, smoothies!, ..............

Inteligência diferente. Arborescência. Autorizar-se a ser o que é.

"Jeanne Siaud-Facchin - Luxemburger Wort FR · samedi 13 février 2016.
- Oui, oui et oui, parlons en et parlons en encore! Les adultes surdoués ont, eux aussi, le droit de réussir leur vie. Ouvrons leur la porte de leur liberté !"

"Trechos.
(...) Atenção para não se deixar agarrar pelas representações dominantes. Como se a representação corrente de uma grande inteligência supusesse a obrigação de um grande destino. Isto não é uma crítica, é claro. Mas uma constatação. A explicação? O medo. Pois na sua leitura acelerada da vida, o adulto sobredotado se reconecta brutalmente a ele mesmo, a todas as questões meticulosamente abafadas. A resposta é mais sutil, mas complexa. Trata-se menos de fazer algo de diferente que de ser enfim si mesmo.
continua em:   http://osobredotado.blogspot.com.br/2016/03/trechos.html

~ Todo o funcionamento intelectual e afetivo aguça os contornos, desde criança, claro.
~ A personalidade do sobredotado é uma força frágil.
~ etc."
tradução Viviane Anetti (J.S.-Facchin, autora francesa)
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