quarta-feira, 10 de outubro de 2012

à inteligência


Seguindo a procissão dos meus pensamentos, aloco no momento dois dizeres dos quais me lembro, e que me identificam,
'Enquanto à inteligência, e à felicidade que dela se tira pela incansável acumulação das noções,...' (em Eça de Queirós).
Pour décider, disait Clemenceau, il faut être un nombre impair inférieur à trois. ~ Para decidir, dizia Clemenceau, é preciso ser um número ímpar inferior a três.

*

Eu escrevo então, paz e imensidão:

Da palavra, rapto a mais perfeita, se é que a mais alcança a perfeição. E sempre na direção de viver na suprema condição humana.
Minha felicidade é a rara e nata inteligência, e tudo que dela provém.
E os livros que amo, os de referência. Céus donde vôo.
O meu interesse é nas grandes questões. A mim, isto me importa.
Da vida, ela tem que ser súbita. Ao breve, e a cada dele, dou a excelência. À Justiça realizada, o mérito.
Sem menores intenções. Só as maiores ~ o Belo, o Bom, o Bem. Saúde, Serenidade, Felicidade. O que reluz.
Do alto observo. O que é lá embaixo?
Viviane Anetti