sábado, 16 de outubro de 2010

Meu querido caderninho

Folheando a Revista da cultura, a matéria 'Meu querido caderninho' que diz: da "verdadeira carteira de identidade do escritor e do artista, o bloquinho de rabiscos. Não ouse roubá-lo." O caderninho permanece imbatível até os tempos atuais. "Todo caderninho é a luta do autor contra o esquecimento. Para não perder a inspiração, para não apagar um sonho, para conservar uma epifania." O inglês Oscar Wilde o usava, e seu principal adepto foi o francês Marcel Proust (1871-1922). "Hemingway frequentava cafeterias em Paris nos anos 1920 trabalhando a céu aberto. Entre um pedido ao garçom e uma espiada na rua, declarava amor eterno às garatujas: 'Você pertence a mim e toda Paris pertence a mim e eu pertenço a esse caderno de anotações e a esse lápis.' "