"Ao escrever a história da sua vida, não deixe ninguém segurar a caneta..." (Vanio Kayser)
SAÚDE E SENSIBILIDADE. Crio um espaço de pensamentos e sensibilidades ligados ao corpo, ambiente no qual habitamos ao longo da vida. Gostaria de compartilhar com todos os que aqui chegam, ideias ligadas à ecologia corporal, ecologia interior, sustentabilidade. Cultura física e de alma. Esporte. Pensamentos fortes, músculos bons. Saúde, serenidade, felicidade. Todas, palavras que podem ser bastante pensadas e à procura de um humanismo inteiro e consciente. twitter.com/vivianeanetti
terça-feira, 21 de novembro de 2017
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
'O espaço francês.
Embora no período imediatamente anterior à Revolução Francesa a França fosse o maior país, mais populoso e mais rico da Europa Ocidental, essa pujança dizia mais respeito ao Reino de França do que ao povo francês, que não era mais do que simples súdito do monarca absoluto. Seria apenas com a Revolução, com a queda da monarquia e com a proclamação da República, que os franceses passariam da condição de súditos à de cidadãos, cidadania forjada sobre os princípios universais dos direitos do homem. De acordo com o historiador britânico Theodore Zeldin, que há mais de vinte anos escreveu um livro homônimo a este,
'À época da Revolução e sob Napoleão, ser francês significava algo muito mais profundo do que o simples fato de ter nascido em uma parte específica do mundo, e um patriota francês não era apenas alguém apega a sua terra natal. O patriotismo significava mais precisamente a devoção ao ideal da felicidade humana, aos direitos humanos. Um patriota não era, portanto, um chauvinista nem um seguidor cego de um governo qualquer, mas sim um cidadão da Utopia, um homem universal. A atração francesa, na Europa, resultou em parte de sua missão: ela representava a liberação da humanidade e desejava criar um novo tipo de comunidade, na qual as pessoas seriam governadas pela razão, pelos princípios e pelo altruísmo.' (R. C. Coelho, ed. Contexto)
Embora no período imediatamente anterior à Revolução Francesa a França fosse o maior país, mais populoso e mais rico da Europa Ocidental, essa pujança dizia mais respeito ao Reino de França do que ao povo francês, que não era mais do que simples súdito do monarca absoluto. Seria apenas com a Revolução, com a queda da monarquia e com a proclamação da República, que os franceses passariam da condição de súditos à de cidadãos, cidadania forjada sobre os princípios universais dos direitos do homem. De acordo com o historiador britânico Theodore Zeldin, que há mais de vinte anos escreveu um livro homônimo a este,
'À época da Revolução e sob Napoleão, ser francês significava algo muito mais profundo do que o simples fato de ter nascido em uma parte específica do mundo, e um patriota francês não era apenas alguém apega a sua terra natal. O patriotismo significava mais precisamente a devoção ao ideal da felicidade humana, aos direitos humanos. Um patriota não era, portanto, um chauvinista nem um seguidor cego de um governo qualquer, mas sim um cidadão da Utopia, um homem universal. A atração francesa, na Europa, resultou em parte de sua missão: ela representava a liberação da humanidade e desejava criar um novo tipo de comunidade, na qual as pessoas seriam governadas pela razão, pelos princípios e pelo altruísmo.' (R. C. Coelho, ed. Contexto)