quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Libélula oceania

~
Somente à margem, dedilhando fronteiras, terras em minha superfície, meu suor, meu sol, posso penetrar o fugidio, o que risca um chispado de voo, rasante no turbilhão de formas, paisagens, horizontes, folhas em desalinho, catando vento, sumindo encantos e crescendo surrupios de vozinhas no meio da mata.
Entendam os mares, eles trazem mensagens. Um dia interpretarei todas as vozes, e darei a cada som o valor do que o sustenta. Nada restará perdido, serão ouvidos, e a cada acolhida, asas possuirá o verbo.
Sortir o mais breve, para que se brote eternidade.
Viviane Anetti